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domingo, 12 de fevereiro de 2012

UMA REFLEXÃO ANUSSITA DA PERASHA “BO”


Estive pensando quando li a perasha passada (Bo), sobretudo
nas passagens em que se dá as instruções para os benei
Israel sobre o Korban Pessach. Um primeiro ponto que me
intrigou foi porque será que HaShem disse para os yehudim
terem em suas casas no dia 10 de nissan um carneiro, tendo
em vista que somente em 15 de nissan seria a noite do
sacrifício pascoal? O outro ponto foi, porque HaShem pediu para os
judeus marcarem os umbrais de suas portas? Ora, a idéia simples
de que seria para identificar a casa dos judeus para que o anjo
da morte passasse por cima dela sem ceifar a vida de um
primogênito não me parece explicar tudo. Veja, noutro momentos,
em outras pragas os judeus foram poupados, os animais dos judeus,
seus campos, etc... Parece-me que um bom caminho para entender
essas questões, é que talvez HaShem gostaria (numa sabermos os motivos
Dele) que os judeus num primeiro momento ficassem perto do carneiro,
deus egípcio... Que ficasse com ele em suas casas... E que eles tomassem
uma decisão pública, assumissem publicamente que não eram goyim,
mas yehudim.... Que renegassem aos deuses pagãos, sacrificando-os e
comendo-os, e marcando suas casas com o sangue. Não bastava sentir-se
judeu, ou somente ter sangue judaico em suas veias. Era preciso ser judeu
para si, e para os outros. Não deixar dúvidas. Deixar isso claro, como se
gritasse as sete ventos... O inicio do caminho da teshuvah do povo, ter em
casa o carneiro, o deus do outro, renegá-lo e proclamar, por ações, a crença
no D'us único... Não pude deixar de lembrar dos passos que estamos trilhando,
eu e minha familia, no caminho de nosso "retorno" para Am Israel. Tivemos
nosso tempo com o "carneiro" (que D'us não permite que se repita), mesmo
que historicamente tenhamos sido forçados a isso, o renegamos e queremos
marcas os umbrais de nossa porta de um modo casher, para que possamos
ser e sermos vistos como judeus, se não por todos, por parte expressiva das
pessoas sérias de nosso povo... Isso não sendo feito, é como se ficássemos
a mercê do anjo da morte, temerosos...

Maximiliano Ponte

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